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A frequência da azia é importante quando se trata de o/a ajudar a gerir os sintomas. Cerca de 1 em cada 4 pessoas sofrem de sintomas persistentes de azia (quando sentida pelo menos uma vez por dia). 

Pouco frequente: Uma vez por semana ou menos frequentemente. 

Frequente: Pelo menos dois dias por semana nas últimas quatro semanas. 

As causas e sintomas de azia frequente ou azia crónica 

A azia frequente pode ser causada por Doença do Refluxo Gastroesofágico, ou DRGE. Os sinais mais comuns da Doença do Refluxo Gastroesofágico são azia, refluxo ácido, tosse e rouquidão. 

Uma explicação simples da Doença do Refluxo Gastroesofágico

A Doença do Refluxo Gastroesofágico é causada pela fuga de ácido do estômago para o tubo alimentar (esófago). A azia pode progredir para Doença do Refluxo Gastroesofágico quando esta causa sintomas problemáticos e/ou complicações. 

Uma explicação científica da Doença do Refluxo Gastroesofágico

A Doença do Refluxo Gastroesofágico é uma condição multifatorial causada por uma combinação de fatores, incluindo o aumento da pressão abdominal, o esvaziamento gástrico deficiente, a diminuição da desobstrução esofágica, a hipersensibilidade esofágica e a falta de saliva neutralizante. Estes fatores conduzem a um aumento do refluxo gastroesofágico e aos danos no esófago. 

Úlceras gástricas

As úlceras do estômago são feridas abertas que se desenvolvem no revestimento do estômago, geralmente são causadas por bactérias Helicobacter pylori (H. pylori) ou anti-inflamatórios não esteroides, especialmente se tomados por muito tempo em doses elevadas. As úlceras gástricas também podem ser a causa da azia. 

Hérnia de hiato

Uma hérnia de hiato é quando parte do seu estômago se move para a área do peito, não sendo claro o que causa uma hérnia de hiato, mas são comuns em pessoas com mais de 50 anos. A hérnia de hiato pode levar a sintomas de Doença do Refluxo Gastroesofágico. 

Medicamentos

Medicamentos para o coração, analgésicos e alguns comprimidos para dormir podem ser uma causa. Se precisar de mais conselhos sobre se o seu medicamento lhe está a causar a azia, fale com o seu médico ou farmacêutico. 

Esofagite 

Se a sua azia já dura há muito tempo (azia crónica), o ácido e a bílis que refluem do estômago podem causar ainda mais danos e levar à esofagite, onde o revestimento do esófago fica inflamado. Se esta inflamação for severa, as úlceras esofágicas podem desenvolver-se. 

Esófago de Barrett

Se tiver azia grave e crónica, o esófago de Barrett pode desenvolver-se: ocorre uma alteração das células que revestem o esófago. Isto pode também aumentar o risco de cancro esofágico. 

Quando consultar o seu médico sobre a azia 

Se tiver sintomas de azia a longo prazo, crónicos ou recorrentes, deverá consultar o seu médico   regularmente para um check-up. Deve consultar o seu médico se teve azia na maioria dos dias durante 3 semanas ou mais, ou se: 

  • Está a sofrer de vómitos persistentes; 
  • Está a vomitar sangue; 
  • Está com dor de estômago ou dor/dificuldade ao engolir; 
  • Tem um caroço na área abdominal superior; 
  • Tem uma reação alérgica grave que causa dificuldade em respirar, inchaço no rosto, pescoço, língua ou garganta; 
  • Tem mais de 55 anos de idade e desenvolveu sintomas de azia pela primeira vez, ou os seus sintomas mudaram recentemente ou tem dor/náusea que não melhorou com o tratamento; 
  • Tem mais de 55 anos de idade e faz tratamentos de azia todos os dias; 
  • Está grávida ou a amamentar; 
  • Tem outra condição médica, como problemas hepáticos; 
  • Sofre de icterícia; 
  • Perdeu peso, sem tentar; 
  • Ocorrência de sangue nas fezes; 
  • Já teve uma úlcera ou já fez cirurgia ao estômago, ou está prestes fazer uma endoscopia. 

Gravidez

Se sofre de azia durante a gravidez, Gaviscon Original é adequado para ser utilizado, uma vez que não necessita de entrar na corrente sanguínea para proporcionar um alívio eficaz. 

Toda a informação apresentada neste artigo não se destina a diagnosticar ou prescrever. Leia sempre o rótulo. Se os sintomas forem graves ou prolongados, deve consultar um médico ou farmacêutico. Fale sempre com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. 

Artigo publicado 1 de janeiro de 2021